have you ever been beauty?, she asked me.
yes, i answered, the day i was freedom.

have you ever feared beauty?, she asked me.
yes, i answered, in my blind jealousy.

have you ever touched beauty?, she asked me.
yes, i answered, the day i saw those sunflowers in france.

have you ever known beauty?, she asked me.

yes, i answered, in the joy of her birth.

have you ever seen beauty?, she asked me.
yes, i answered, in your eyes.

relacionar-se é uma arte. e como arte, raras são as obras-primas.

às vezes, quero me isolar em um canto do mundo, onde jamais seja achada, com a desculpa de que relacionamentos são complicados. a verdade é que, quando me relaciono, me descubro falha, a cometer erros e erros, e isso dói. dói ser magoado, mas dói tanto quanto magoar. sei que o perdão é curador, e difícil, e necessário. ah, sinto raiva, mas, no fundo, sinto tristeza. e nesses casos, o tempo não cura [o que ele cura, afinal?].